Criar um site para pessoas com deficiência é muito importante para promover a acessibilidade às pessoas em todos os canais da internet.
Os portadores de deficiência também encontram barreiras na hora de acessar a internet e milhões de pessoas são afetadas com esse problema no mundo todo.
Elas apresentam dificuldades motoras, cognitivas ou sensoriais, e dependem de progressos na acessibilidade na internet para não ficarem isoladas do desenvolvimento social, econômico e educativo.
As pessoas costumam passar quase sete horas navegando na internet todos os dias, de acordo com um levantamento publicado pelas empresas Hootsuite e We Are Social.
No entanto, apesar dessa quantidade de tempo, a internet continua sendo inalcançável para muitas pessoas que apresentam certos tipos de deficiência. Isso é injusto porque o universo digital está cada vez mais presente na sociedade.
A internet e os websites se tornaram a maior fonte de informações, além do canal mais importante para divulgar produtos e serviços. Com as redes sociais, a comunicação na web também cresceu muito, assim como várias outras atividades do dia a dia.
Ela precisa ser acessível para todos, por isso, este artigo vai explicar o que é acessibilidade web, quais são os tipos de deficiência que afetam a experiência nos sites, as melhores práticas para garantir a acessibilidade e como testá-la.
O que é acessibilidade web?
Acessibilidade web é um conceito que combina programação, tecnologia e design para construir uma internet mais acessível e justa para todos os usuários. Dessa forma, qualquer pessoa pode navegar, aprender e interagir de maneira plena.
A indústria e a arquitetura criam objetos, espaços e veículos adaptados às necessidades das pessoas que apresentam mobilidade reduzida ou problemas cognitivos, e a internet precisa fazer a mesma coisa.
Portadores de deficiência também precisam consumir diversos tipos de produtos e serviços, desde um prato em um serviço de delivery até válvula de processo.
Esse processo é conduzido pela iniciativa WAI que trabalha essa questão a nível mundial, zelando para que os sites e seus conteúdos garantam o mínimo de usabilidade e acessibilidade universal para qualquer internauta.
São plataformas que devem estar acessíveis para as pessoas, independentemente de suas limitações físicas, sensoriais ou intelectuais. Os próprios sites se beneficiam com isso por conta de vários fatores, como:
- Mais visitantes;
- Conexão mais rápida;
- Bom posicionamento;
- Boa reputação online;
- Poupança de banda larga;
- Mais compatibilidade com navegadores.
Contudo, para criar um site realmente capaz de atender todos os públicos, primeiro é necessário saber quais são as deficiências que afetam a experiência de navegação.
Deficiências que afetam a navegação
Para garantir acessibilidade ao site, é muito importante conhecer a diversidade da deficiência porque existem tipos diferentes que podem afetar a experiência durante a navegação em um site.
Negócios dos mais variados tipos, como uma clínica especializada em ozonioterapia papada, ao criarem sites acessíveis para essas pessoas colaboram com a autonomia dos portadores de deficiência.
Uma das que mais atrapalham a experiência dos usuários é a cegueira, ou seja, pessoas que apresentam comprometimento visual em ambos os olhos e não conseguem perceber formas e luz.
Eles precisam contar com tecnologia assistiva, principalmente leitores de tela, visto que navegam na internet usando teclado ao invés de mouse e conseguem acessar as informações por meio de sintetizadores de voz ou um display de braille.
Outra situação muito comum são os deficientes auditivos, uma situação que pode variar de leve a moderada, podendo ser em um ou em ambos os ouvidos, o que vai agravando o quadro do portador.
Dependendo do quão severa é sua situação, algumas pessoas conseguem ouvir sons, mas não é o suficiente para compreender o que está sendo dito, principalmente se no espaço ao redor houver muito ruído.
Portadores de surdez severa experimentam muitas dificuldades com a fala e costumam ser adeptos da língua Brasileira de Sinais (Libras).
Uma empresa de manutenção em ponte rolante pode promover seu site institucional como uma forma de inclusão porque 80% das pessoas surdas no mundo não recebem educação, principalmente mulheres, meninas e surdos em países em desenvolvimento.
Conceituando a deficiência intelectual
Pessoas com deficiência intelectual, normalmente, possuem um quadro neurológico alterado e reúnem uma restrição cognitiva, bem como distúrbios comportamentais e de saúde mental que nem sempre são neurológicos.
É uma condição que pode afetar a maneira como a pessoa ouve, enxerga, fala, se move ou entende as informações. Na internet, costumam ter dificuldades com blocos de textos justificados, visto que espaços desiguais entre as palavras dificultam a leitura.
Sendo assim, a deficiência física também atrapalha muito a experiência dentro de um site porque são pessoas que apresentam movimentos involuntários, distúrbios de articulações, dores que impedem o movimento, ausência de membros e limitação de sensação.
Também podem apresentar falta de coordenação motora e paralisia, por isso, sentem muitas dificuldades em utilizar o mouse ou o teclado, precisando de muito mais tempo para digitar e executar outras interações.
Melhores práticas para criar um site para pessoas com deficiência
Pensando nessas questões, uma empresa de desbloqueio sinistro média monta pode investir em boas práticas para tornar seu site mais acessível.
No que diz respeito ao design, é fundamental que o tamanho da fonte facilite a leitura, as cores sigam regras de contraste que ajudem a identificar elementos e os links precisam ser facilmente identificados e não se confundirem com blocos de texto.
Links que direcionam para fora do site e precisam ser facilmente identificados, bem como todo elemento informativo, como os ícones, precisam de um elemento textual com sua descrição.
Deve-se evitar o alinhamento centralizado nos blocos de texto e não usar textos justificados. Formatações, como fonte em itálico, também dificultam a compreensão, e o espaçamento entre os elementos precisa ser nítido para não deixar dúvidas sobre o conteúdo.
No site de um fabricante de liquidificadores, o usuário tem total controle sobre as animações, o que é muito importante para os portadores de deficiência.
Para o conteúdo em si, também existem algumas ações importantes, por exemplo, todo o conteúdo digital não textual precisa de uma descrição, como no caso de ilustrações, GIFs, gráficos, tabelas e fotos.
É essencial evitar a redundância na descrição e ser o mais direto possível, bem como evitar adjetivos que representam juízo de valor, como feio ou bonito.
É muito importante que os conteúdos em vídeo tenham audiodescrição e ela precisa contextualizar o material em vídeo, mas sem atrapalhar a compreensão do áudio original.
Os conteúdos em áudio também precisam de transcrição em texto por causa dos deficientes auditivos, e nas redes sociais, é imprescindível contar com recursos para que todos os usuários possam visitar o perfil da empresa.
Como testar um site para pessoas com deficiência
Se uma gráfica especializada em banner infantil personalizado quiser saber se seu site institucional é realmente acessível, precisa realizar alguns testes.
É possível testar usando ferramentas automatizadas, sinto a forma mais prática de se certificar, embora não seja uma ação completa.
Isso porque as ferramentas vão trazer alguns retornos sobre o código ou questões específicas, como tamanho da fonte e contraste de cores.
Existem várias ferramentas que podem ser usadas, como no caso do ASES (Avaliador e Simulador de Acessibilidade em Sítios), desenvolvido pelo próprio Governo Federal.
Entretanto, a empresa também pode fazer uma verificação manual, algo que embora seja exaustivo, consegue cobrir todas as recomendações sobre as otimizações necessárias para garantir a acessibilidade.
Para começar, o responsável pelo site de uma fábrica de detergente liquido pode cobrir princípios específicos, perceptíveis, operáveis, compreensíveis ou robustos e contar com o uso de acessibilidade toolkit para saber quais são as diretrizes.
O profissional pode consultar ao passo que faz a verificação, ou até mesmo dividir as cartas entre os membros da equipe, disponíveis digitalmente em um guia.
Além disso, existe a possibilidade de testar com pessoas reais, que apresentam necessidades físicas ou neurológicas reais e com isso se certificar de que o site realmente apresenta um bom nível de acessibilidade.
Dentro da plataforma de uma lavanderia de uniforme, fazer o teste com um portador de deficiência também é uma forma de compreender como acontece sua experiência e com isso implementar melhorias mais significativas e efetivas.
É interessante solicitar o feedback dessas pessoas e pedir suas sugestões, perguntando sobre os sites e aplicativos que eles usam, se estão tendo uma boa experiência com eles e como costumam usar.
Considerações finais
A internet se tornou o maior meio de comunicação do mundo, por isso, é muito importante que todas as pessoas, independentemente de suas condições físicas ou mentais, possam acessar as plataformas.
Elas também têm necessidade de aprendizado, precisam se manter informadas, gostam de aprender, sentem necessidades de comprar algum produto ou serviço, entre outras coisas que acontecem na internet.
Sites acessíveis são mais justos e conseguem até mesmo alcançar um bom posicionamento nos resultados de pesquisa por oferecer conteúdo para todos.
Considere também, contratar uma agência especializada para realizar a manutenção do site, mantendo-se sempre atualizado e seguro.